MAR DE HISTÓRIAS


PERFIL DO MEIO

  • Negócio criado em 2000
  • Parceria entre Alexandra Trindade e Carlos Vaz
  • Produtora e Realizadora de documentários
  • Conta com vários projetos já idealizados

VISITA - 16/10/2019

Na segunda quinzena do mês de Outubro, contámos com a presença de dois convidados que dispensaram um pouco do seu tempo para falarem dos seus feitos e mais recentes trabalhos: a jornalista Alexandra Trindade, licenciada em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em 1984, e Carlos Vaz também jornalista e responsável pela captação de imagem. Ambos relacionam-se com a RTP e, no caso da nossa convidada, a mesma pertence à delegação de Faro, que se dedica à realização de documentários.


Inicialmente, apresentaram-nos a empresa conjunta Mar de Histórias, criada em 2000, com o objetivo de produzir documentários relacionados com a natureza e o mar. A Mar de Histórias acompanhou todo o projeto criado pela SPEA (Sociedade para o Estudo das Aves) que consistia em restaurar a biodiversidade do arquipélago das Berlengas. Após muito esforço, empenho, planeamento e dedicação, não só pelas equipas intervenientes como também pela maior parte da população, 5 anos depois, as Berlengas voltaram a ter as suas espécies nativas e as espécies invasoras praticamente desapareceram.

Outro projeto mencionado foi o programa de referência da RTP, «Bombordo», produzido novamente pela Mar de Histórias, dando a conhecer a quem o vê, assuntos dedicados e relacionados com o MAR como a sustentabilidade, a inovação, a qualidade e a saúde pública. Este programa, lançado em 2016, já conta com uma segunda temporada e é constituída por cerca de 14 episódios até ao momento, com vinte e cinco ou trinta minutos de duração cada, conduzidos pelo apresentador e também biólogo João Tata Regala de forma interativa. A Universidade do Algarve é a consultora científica oficial nesta 2.ª temporada. 


Por concordância de ambos, «Este tipo de produções tende a ter um tempo de produção variável sendo assim impossível estipular um prazo para a sua execução». Atualmente, o tipo de jornalismo praticado pelos mesmos e a fraca adesão de canais televisivos a contratos/compras a longo prazo deste tipo de trabalho, não permite a existência de ordenado fixo. Deste modo, é necessário procurar patrocínios para a realização dos documentários ser possível. Como jornalistas, os mesmos aconselham os futuros comunicadores, que queiram seguir esta área, para «começar na informação diária para aprender a lidar com a pressão», questionarmos-nos como jornalistas e «não aceitar um trabalho só porque sim».

Alexandra Trindade, partilhou uma história pessoal de carreira na qual a sua ética como profissional foi testada/colocada em prova. A mesma aconselha-nos a fazer algo que acreditemos sem nunca ir contra a nossa ética, mesmo conscientes de questões morais e da responsabilidade social com que as autoridades e as empresas devem prestar à sociedade. «Ter sempre espírito crítico» e «aprender a fazer o trabalho da melhor maneira».


VIDEO INFORMATIVO

Realização: Grupo de Trabalho; | Edição: Catarina Marreiros; | Participação de: Ana Filipa


Trabalho IPC - Introdução aos Perfis Comunicacionais
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